'Não sabemos ainda por quanto tempo os preços do etanol vão se manter altos e até mesmo quanto tempo vai levar para o etanol da nova safra chegar ao mercado. Por isso, é melhor prevenir, porque não pode haver falta de combustíveis', afirmou Costa. Segundo ele, a gasolina será armazenada e utilizada em caso de necessidade. O diretor destacou que os produtores estão prometendo ao mercado que o etanol deve chegar no dia primeiro de maio ao mercado.
'Há uma volatilidade muito alta com relação ao mercado e não sabemos a que preço este etanol vai chegar e como o consumidor vai se comportar', disse, admitindo a possibilidade de a estatal vir a importar novas cargas de gasolina ao longo dos próximos meses, caso seja necessário.
Segundo ele, o consumo de combustíveis aumentou, em média, 4,5% no primeiro trimestre deste ano ante o mesmo período no ano passado. Ele não soube dizer o porcentual de elevação da demanda de gasolina, mas disse que está num ritmo bastante aquecido. O Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis já estima uma queda de 40% no consumo do etanol no período, porcentual que migrou para o consumo de gasolina.
Costa afirmou que o preço da gasolina negociada no mercado internacional 'foi bastante razoável'. 'Os preços da gasolina não estão muito aquecidos e não divergiram muito em relação ao Brasil', disse Costa.
O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, disse que a diferença entre o preço cobrado pela estatal no mercado interno e no internacional está na faixa de 15%, ou seja, o consumidor brasileiro estaria pagando 15% a menos pelo litro de gasolina do que o consumidor norte-americano, mercado em que o cálculo se baseia.
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