A presidente Dilma Rousseff, durante reunião com o Conselho Político no Palácio do Planalto na quinta-feira, dia 24, disse que quer implantar a reforma tributária, mas está ciente da dificuldade em aprová-la no Congresso Nacional. Por isso, vai adotar uma estratégia “fracionada”, em que os projetos serão enviados na base do conta-gotas.
A petista pediu apoio à base aliada para aprovar as propostas referentes à reforma, na qual o ex-presidente Lula fracassou duas vezes. Dilma também garantiu aos parlamentares que as obras iniciadas não serão interrompidas, temor gerado pelos cortes no Orçamento 2011.
"Estamos fazendo isso para ver o que poderá ser cortado e o que seguramente será preservado. Obras em andamento, e que se enquadrem aos programas do governo, serão terminadas. Essa foi uma garantia da presidenta", anunciou o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, na saída do encontro.
A reunião contou com a presença do vice-presidente, Michel Temer, dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Luiz Sérgio (Relações Institucionais) e Antônio Palocci (Casa Civil) e de representantes e líderes de 17 partidos. Também na quinta-feira, a presidente anunciou a construção de 718 creches públicas e recursos para a educação infantil.Além disso, recebeu representantes de movimentos sociais.
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