Por: EFE
As autoridades líbias admitiram a derrota em Ajdabiya, de onde se retiraram após os bombardeios da coalizão internacional, segundo o canal "Al Jazeera", que citou o vice-ministro de Relações Exteriores, Khaled Kaim.
Segundo a agência oficial "Jana", uma fonte militar assegurou que a aviação de guerra francesa e as forças aliadas "cometeram nesta manhã um horrível massacre" em Ajdabiya e em seus arredores.
Segundo essa fonte, são centenas as vítimas desses ataques, entre elas mulheres e crianças.
Oposição líbia acredita que derrubarão Kadafi sem soldados estrangeiros
O presidente do Conselho Nacional de Transição Líbio (CNT), Mahmoud Jebril, agradeceu ao presidente francês, Nicolas Sarkozy, pela intervenção armada no país e reiterou que é contra ao envio de soldados estrangeiros ao país norte-africano porque "não são necessários" para derrubar Kadafi.
Em carta enviada a Sarkozy e divulgada neste sábado pelo jornal "Le Figaro", Jebril diz: "Não queremos forças exteriores. Não precisaremos. Graças a vocês vamos ganhar a primeira batalha. Ganharemos com nossos próprios meios a batalha seguinte. Nossa libertação está próxima. Só é preciso um pouco de tempo".
Jebril considera os soldados franceses "libertadores" e promete "um agradecimento eterno" às forças de um país que se tornou o primeiro a reconhecer o CNT como interlocutor na Líbia.
"Seus aviões, em plena noite, destruíram os carros que se dispunham a martirizar Benghazi e a entrar em uma cidade sem defesa", assinala em referência aos ataques aéreos que ocorrem no país desde o último dia 19.
Jebril considera que esta intervenção é "um grande gesto para o mundo árabe", porque não servirá apenas ao povo líbio, mas também aos "irmãos tunisianos e egípcios".
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