O presidente do Clube dos 13, o gaúcho Fábio Koff, partiu para o ataque contra a CBF em entrevista à Rádio Guaíba na tarde de segunda-feira. Segundo o dirigente, o maior responsável pela crise na compra dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, relembrado após a eleição para o C13 realizada em abril de 2010 - na qual Koff bateu Kléber Leite, apoiado então por Teixeira. "Foi uma eleição marcada por atos de corrupção e pressão de toda natureza. Eles não souberam perder, não admitem, estão querendo dar o troco. Estamos nesta briga e eu acho que é o segundo round. Teremos a sequência e espero lutar até o fim. Estou fazendo tudo que o Cade determinou. Licitação, competitividade, e quando se fez acordo todos os clubes aceitaram. Agora fogem dissimulados. Por quê? Por causa da figura poderosa que está acima da lei, que é o presidente da CBF. Ele está cheio de súditos. Os que eram independentes tornaram-se vassalos", reclamou Koff.
Koff deixa claro que assinou autorizado pelos clubes. "Vou vencer esta batalha. Não vendo o que não é meu, não venderia direitos sobre o que não tivesse outorga dos clubes. Não vendo duas vezes a mesma coisa para pessoas diferentes. Não sou vigarista. Me apresentar uma nota assinada por 9 clubes, entre os quais está o Grêmio, afirmando que eu estou usurpando direitos deles, é o fim. Isso é o máximo que eu poderia suportar como razão para inveja, ciúme, pequenez e caráter reduzido das pessoas. Vamos discutir isso no Senado com grande prazer para mostrar às pessoas que não vendo o que não tenho condições de vender", esclareceu o dirigente, irritado com os acordos individuais entre os clubes e a Rede Globo.
Koff lamenta a traição e as mentiras por parte dos clubes dissidentes. "Vamos ao Cade, ao judiciário, aonde for necessário. O que eu acho lamentável é que estes clubes venham a público em uma nota que não assinam, só mencionam, dizer que é mentira que o Clube dos 13 tinha poderes. É um absurdo. Não só tinha, como alguns clubes outorgaram estes poderes três vezes ao Clube dos 13. Todas as vezes que precisaram de dinheiro, venderam e renovaram. Quando o Clube dos 13 está cumprindo uma exigência do Cade, fomando contratos, os clubes dizem que não deram poder?", questiona o presidente do C13.
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