sábado, 26 de março de 2011

Review: "Yakuza 4" traz traições, reviravoltas e um novo clima de corrupção japonesa


DivulgaçãoAs ruas japonesas são perigosas em "Yakuza 4"



Kamurocho, um bairro fictício de Tóquio e colorido por muitos neons é o palco das novas aventuras no novo episódio da série da SEGA baseada na máfia japonesa.

“Yakuza 4” apresenta em um primeiro momento uma experiência bastante parecida com as dos jogos anteriores, em especial do terceiro episódio. Porém, após algum tempo de jogo, logo percebemos algumas alterações e inclusões muito bem escolhidas, que de longe só melhoram a coisa toda.

Kazuma Kiryu não está mais sozinho

Sem dúvida, a novidade mais marcante em “Yakuza 4” é a possibilidade de se controlar novos personagens. Além do protagonista principal conhecido pelos fãs da série, agora outros três personagens serão jogáveis ao longo da aventura, e como se espera, cada um tem suas próprias habilidades e características, além de uma trama individual que se cruza com as dos demais no decorrer do jogo.

Entre os novatos estão Taiga Saejima, um ex-presidiário e membro experiente da máfia japonesa. Masayoshi Tanimura, um policial corrupto. E por último temos Shun Akiyama, uma espécie de agiota de personalidade forte e comentários interessantes.

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Esse encapuzado vai se dar muito mal...



Como dito, todos além de uma trama particular também carregam características própria, como técnicas de luta, ou movimentos especiais. As pessoas do bairro também reagirão de maneira diferente com cada um deles, e cada um terá mais facilidade no acesso a determinadas áreas.

Missões variadas, e um enredo cansativo

Não há duvida de que entre todos os jogos da série, este seja o que traz a maior variedade de missões. Desde as principais como as secundárias trazem objetivos divertidos e variados, como salvar alguma dama das garras do ex-namorado revoltado ou auxiliar na solução de algum sequestro por exemplo.

Os controles estão ainda melhores nos combates e agora combos enormes e violentos saem com muita facilidade. Os ataques especiais continuam impressionantes e fazem muito sangue jorrar na tela quando aplicados.

Se até agora só falamos bem de “Yakuza 4”, vale lembrar que um aspecto bastante negativo é a maneira como a trama é contada. Não que a história seja ruim, pelo contrário, ela é cheia de traições e reviravoltas, mas o fato de ser apresentada ao jogador por imagens com pouca animação e sem nenhuma dublagem, torna tudo muito cansativo. Certamente mesmo o mais dedicado dos jogadores não resistirá em apertar o botão de pular a cena e voltar logo para a ação.

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Kamurocho, um lugar divertido

É verdade que um jogo deste gênero não seria nada sem os famosos minigames e situações onde se divertir. Felizmente, o bairro de Kamurocho não faz feio neste aspecto. Existe muito à se fazer, desde jogar clássicos da SEGA em um acade local, como pescar ou se divertir de maneira mais “picante” com as moçoilas da cidade.

Todos trazem uma maneira diferente e divertida de se jogar e ainda em alguns casos existe um placar online com as melhores pontuações.

Resumindo? “Yakuza 4” é o melhor da série e traz inovações bem-vindas somadas a conceitos já bem resolvidos dos jogos anteriores. Quem procura uma exclusividade de qualidade no PS3 não deve deixar de conferir.

Plataforma: PlayStation 3
Produção: SEGA
Desenvolvimento: SEGA

Gráficos: 8,5
Som: 8,5
Jogabilidade: 8,5
Diversão: 8,0
Replay: 7,5

NOTA FINAL: 8,0

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