Dois dias após a instalação da Comissão da Verdade, os presidentes dos Clubes Militares começaram a cobrar a investigação das mortes de agentes de segurança cometidos por militantes de esquerda.
Em nota, os militares destacam que o número de vítimas em ações guerrilheiras chega a 100, e que as famílias "sentem a mesma imensa dor, a qual se agrega o sofrimento de se verem totalmente desamparadas e ignoradas pelo Estado, enquanto que às famílias dos antigos militantes tudo é concedido. Honrarias, pensões, indenizações, etc....".
A manifestação foi feita pelos seguintes presidentes: general Renato Tibau (Clube do Exército), almirante Ricardo Veiga Cabral (Clube Naval) e brigadeiro Carlos Alberto Baptista (Clube da Aeronáutica).
Os sete integrantes da Comissão da Verdade ainda não chegaram a um consenso sobre possíveis investigações de violações de direitos humanos cometidas por grupos guerrilheiros durante a Ditadura Militar (1964-1985).
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