João Bosco Leal
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Com a morte de seus cidadãos em ataques simultâneos e sem nenhuma chance de defesa na maior ação terrorista da história dos Estados Unidos, Osama Bin Laden mostrou ao mundo a vulnerabilidade da segurança daquele país. Foi como se criminosos invadissem uma residência e, na presença dos pais indefesos estuprassem, ou agredissem seus filhos.
Dez anos depois o Presidente Barack Obama informou ao mundo que os norte americanos haviam matado Bin Laden em seu atual refúgio, o Paquistão, país acusado de dar cobertura aos terroristas da rede Al-Qaeda, pagando assim, na mesma moeda, a morte dos americanos em seu território, e milhares de americanos passaram a noite nas ruas comemorando.
Estava confirmada a tradição segundo a qual ao se agredir um único americano todo o país virá em sua defesa, e Bin Laden havia provocado a morte de milhares dentro de seu próprio território. Empunhando bandeiras, lenços, camisas, saias, calças ou qualquer outra peça de roupa com as cores da bandeira as comemorações dos americanos ocorreram em todo o seu território e se espalharam pelo mundo. Onde houvesse um americano, ele vestia algum tecido com as cores de sua bandeira e saia às ruas comemorando a morte do terrorista.
Como violência gera violência, essa morte muito provavelmente provocará retaliação e mais sangue será derramado, mas não é esse o ponto que pretendo aqui discutir. O que me encanta é o patriotismo norte americano, e me entristece a falta de patriotismo de nossa população.
No Brasil poucos são os que, atualmente, conhecem sequer a letra do hino nacional, ou conseguem cantá-lo sem ler a letra. Nas escolas o hino não é ensinado, e as crianças não o cantam. Percorre-se o país de norte e sul e não se encontra uma só bandeira brasileira hasteada. Salvo raras exceções, nem mesmo nos órgãos públicos.
A política externa brasileira do governo Lula priorizou ligações com países dirigidos por companheiros ideológicos, em detrimento dos reais interesses da nação. Permitiu que a Bolívia se apropriasse das refinarias da Petrobrás naquele país, renegociou um contrato vigente entre Brasil e Paraguai, triplicando o custo da energia proveniente de Itaipú, e buscava aumentar o comércio com países que sequer possuem grande população ou poder aquisitivo.
Em busca de um sonho pessoal de conseguir um assento no Conselho de Segurança da ONU, Lula ordenou e o Brasil está construindo aeroportos e hotéis em Cuba, uma rede de distribuição de energia ligando Itaipú a Assunção, no Paraguai, perdoou milhões em dívidas e distribuiu outros milhões em diversos países africanos.
Nesse governo os companheiros ideológicos mais radicais, em ações criminosas e usando como massa de manobra os chamados 'Movimentos Sociais', invadiram e destruíram prédios públicos, propriedades privadas, produtivas, plantações, campos de experiências científicas, a própria Câmara dos Deputados e, além de ninguém haver siso responsabilizado, receberam cada vez mais dinheiro do governo federal.
Pessoas naturais de países onde já não existe uma só floresta natural, vieram ao Brasil protestar contra a construção de Usinas Hidrelétricas e desmatamento, e aqui foram recebidos por ministros e pelo próprio Presidente da República, quando em seus países extraditam estrangeiros que opinam sobre assuntos internos.
Precisamos defender, dentro e fora do país, o que é brasileiro, seja um ser humano ou um bem material. Ensinar nosso hino às crianças, contar sobre Lampião, Tiradentes, Deodoro e tantos outros, nossos bandidos e nossos heróis, nossa verdadeira história, para que a juventude a conheça, e dela se orgulhe.
Com nossos jovens conhecendo somente o comportamento de nossos políticos e a história atual, em poucas décadas os brasileiros terão vergonha de se declarar como tal.
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