Após o anúncio de que Dilma Rousseff vai suspender a distribuição do polêmico “kit gay” do MEC, os líderes do movimento gay reagiram. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), principal defensor dos direitos dos homossexuais na Câmara, chegou a sugerir no Twitter que os gays boicotem Dilma, em eleições futuras.
"Os representantes do fundamentalismo religioso no Congresso decidiram apresentar, à presidenta, a conta do apoio dado na última eleição. O preço por terem "barrado" a campanha subterrânea de difamação à então candidata é a suspensão do Escola Sem Homofobia. E Dilma pagou! Pergunta à presidenta: cadê a `defesa intransigente dos Direitos Humanos` que a senhora prometeu quando levou sua mensagem ao Congresso?”, postou.
Segundo ele, Dilma optou por ignorar os dados alarmantes de violência contra homossexuais, para agradar aos evangélicos. “A comunidade LGBT e pessoas de bom senso esperavam da presidenta, um pouco mais de sensibilidade a esses dados, além de um mínimo de espírito republicano e vontade de proteger a todos e todas”, protestou.
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