O técnico Paulo César Carpegiani foi apontado por uma parte da torcida do São Paulo como um dos responsáveis pela eliminação na Copa do Brasil, diante do Avaí. O nome do treinador foi até pichado nos muros do Morumbi depois da queda no torneio de mata-mata. Mesmo assim, o comandante minimiza a pressão no reencontro com os são-paulinos, na noite deste sábado.
"Não tenho nenhuma preocupação com a torcida, que tem todo direito de agir como ela tem feito. A minha preocupação é com meu time, com a vitória", comentou.
O Tricolor volta ao Morumbi para encarar o Figueirense, no primeiro jogo no estádio depois da desclassificação na Copa do Brasil, que quase custou a demissão do treinador. Ciente de que só as vitórias podem dar paz ao clube, Carpegiani não se importou nem por saber que a imprensa argentina veiculou um possível interesse do São Paulo pelo técnico Carlos Bianchi.
"Eu não me apego ao cargo, e sim ao meu trabalho e aos resultados. Quando não estiver satisfeito, falo com meu diretor e saio, assim como fiz no Atlético-PR. Lá, eu paguei a multa e não cobrei do São Paulo. Quando o São Paulo quiser colocar o ponto, é só me chamar, não tem problema", avaliou.
Carpegiani deixou o Furacão no ano passado para assumir o time do Morumbi, mas nunca havia explicado que foi o responsável sozinho por arcar com sua multa rescisória junto aos paranaenses.
Aliviado com a vitória sobre o Fluminense na estreia do Brasileirão, o comandante do Tricolor sabe que necessita de um novo triunfo, desta vez diante da torcida são-paulina.
"Não existe paciência no futebol, tem que provar no dia a dia, é resultado. Quem falar alguma coisa diferente está mentindo. Vamos buscar resultados para que esses meninos tenham progressão natural em cima do lado positivo", concluiu.
Agência Gazeta Press
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