Éser Cáceres
Nove municípios de Mato Grosso do Sul tiveram os repasses de incentivos financeiros por número de equipes de Saúde da Família, Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde suspensos pelo Ministério da Saúde. A causa foram irregularidades no cadastro de profissionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES).
Segundo o ministro Alexandre Rocha Santos Padilha, estão cortados em MS os municípios de Amambaí, Bataguassu, Bela Vista, Bonito, Cassilândia, Coxim, Miranda, Rio Brilhante e Rio Negro. Ele oficializou a suspensão com a Portaria 296, assinada no último dia 24 e publicada na edição desta sexta-feira (25) do Diário Oficial da União.
A medida, segundo Padilha, faz parte dos esforços do Ministério da Saúde pela transparência nos repasses de recursos para a atenção básica. As irregularidades são duplicidades no cadastro das equipes, que poderiam fazer os municípios receberem mais recursos do que o correto.
O município sul-mato-grossense campeão em número de equipes cadastradas irregularmente é Coxim, segundo o Ministério da Saúde. Pelo CNES foram encontradas 14 equipes irregulares somente nas informações sobre Agentes Comunitários. No total, as informações coxinenses revelaram 16 irregularidades.
Em seguida aparecem Amambai e Miranda, com 11 irregularidades, e Bela Vista, que teve nove equipes irregulares flagradas no CNES. Os municípios ainda não se manifestaram oficialmente sobre os cortes.
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