Após uma série de atuações ruins e pressão da torcida, o presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, e o diretor de futebol santista, Pedro Luis Nunes Conceição, dispensaram o técnico Adilson Batista no último domingo. A ideia inicial era esperar a partida contra o Cerro Porteño, na próxima quarta, pela Taça Libertadores, mas a torcida do Santos já pressionava pela saída do treinador - e a diretoria santista temia um clima pesado para uma partida decisiva.
Quando chegou ao Santos, Adilson não era consenso entre a diretoria do Peixe. Aos poucos, foi ganhando a confiança dos dirigentes, e os resultados nas primeiras rodadas do Paulistão animaram o clube. Quatro vitórias e um empate, e 18 gols marcados - isso sem muitos titulares. O problema surgiu justamente com a volta do time titular, quando a equipe passou a mostrar um futebol burocrático, sem criatividade. O empate contra o Táchira, da Venezuela, desagradou os santistas, que ficaram furiosos após a derrota para o Corinthians.
Após alguns jogadores ficarem insatisfeitos, como o atacante Zé Eduardo, a situação do treinador ficou insustentável, e no domingo, veio o anúncio oficial: após 11 jogos, Adilson Batista não era mais o treinador do Santos.Redação POP
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