O Fluminense atravessa um momento de turbulência dentro de campo, com seguidos tropeços e uma eliminação inesperada para o Boavista, pela Taça Guanabara. Mas o problema com o treinador Muricy Ramalho parece não se resumir às quatro linhas. Fora dos gramados, uma série de atritos com membros da diretoria, jogadores e comissão técnica azedaram o clima para o técnico nas Laranjeiras.
No treino em que Emerson, um dos principais componentes do ataque tricolor, voltaria a trabalhar com bola, o técnico não estava presente, pois viajou para São Paulo sem avisar o Fluminense, o que irritou o clube. Um dos atritos é a insatisfação de Muricy com a estrutura do Flu, que não tem um centro de treinamentos. Além disso, o estilo tradicionalmente rabugento do treinador está se exacerbando, a ponto dele não cumprimentar alguns jogadores e membros da comissão técnica.
Dentro de campo, também há confusão. Contra o Nacional, o zagueiro Digão não soube explicar exatamente sua função em campo. "O Muricy me pediu para marcar o número 15 do Nacional, pois sou um zagueiro de boa velocidade. Confesso que não sei dizer qual foi a posição em que joguei. Apenas tentei fazer meu papel", tentou esclarecer.Redação POP
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