Nesta quarta-feira, o Ministério Público do Amapá (MPF-AP) informou que denunciou 21 suspeitos de envolvimento em um esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo, alvos da Operação Voucher da Polícia Federal, no início do mês. Servidores públicos e empresários estão entre os denunciados. Eles são acusados de falsidade ideológica, formação de quadrilha, peculato e uso de documento falso.
Alguns dos denunciados são o ex-secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa da Silva, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, o ex-presidente da Embratur, Mário Moysés, e os servidores Kérima Silva Carvalho e Antônio dos Santos Júnior, que foram exonerados.
Segundo o MPF, quatro denuncias contra o grupo foram ajuizadas na última terça-feira. Em documentos assinados pelo procurador da república Celso Leal, a participação de cada um dos acusados no desvio de R$ 4 milhões de um convênio para qualificação profissional no Amapá, é detalhada.
A denúncia é contra o Instituto Brasileiro de desenvolvimento Sustentável (Ibrasi), que foi acusado de apresentar prestação de contas falsas e realizar contratação de empresas de fachada para a execução do convênio. Quando o Tribunal de Contas da União (TCU) começou a investigar as contas, as companhias passaram a falsificar documentos para simular a legalidade do processo.
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