Uma equipe internacional de astrônomos australianos, descobriram um possível planeta feito de diamante, segundo a matéria divulgada na revista Science e na reportagem do site "G1". A localização do "brilhante", está próximo a um pulsar, estrela com muita massa e com apenas 20 quilômetros de diâmetro, mais ou menos o tamanho de uma cidade.
Batizado como PSR J1719-1438, o pulsar consegue girar 10 mil vezes em torno do seu eixo por minuto. A chance de "piões de luz própria" como esse terem uma companheira é de 70%.
A cerca de 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca de um oitavo da distância entre a Terra e o centro da Via Láctea, o planeta "brilhante" é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.
Por ser tão denso cientistas calculam que o carbono dever ser cristalino, ou seja, grande parte de sua composição deve ser realmente de diamante, por ser tão denso.Segundo os astrônomos, as mudanças provocadas nos pulsos de rádio pela presença do planeta também informaram sobre a composição do astro, como por exemplo, eles sabem que a companheira do pulsar não pode ser feita de hidrogênio ou hélio.
O planeta deve ter menos de 60 mil quilômetros de diâmetro, valor cinco vezes maior do que o da Terra, mas sua massa é maior que a de Júpiter.
Tanto a estrela quanto o planeta pertencem à Via Láctea e se encontra na direção da constelação da Serpente, possuindo uma distância entre si no entorno de 600 mil quilômetros, valor menor que o raio do Sol.
Segundo um dos cientistas, bem Stappers, da Universidade de Manchester, "Em termos de do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular. Não Imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estamos vendo aqui", disse à revista Science.
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