A alegada biografia se refere a Sarney sempre com verbos no passadoA assessoria de comunicação do Senado negou em nota divulgada na noite de segunda-feira, dia 28, que tivesse um obituário preparado para a eventual morte do presidente da Casa, José Sarney. Segundo a nota, a gravação da Rádio Senado vazada pelo jornal “O Estado de S. Paulo” é uma biografia, “prática comum em todos os veículos de comunicação”.
“É, portanto, um fato inusitado a existência de perfil biográfico da autoridade máxima da Casa, produzido pela emissora, cuja cópia do áudio chegou, de forma não autorizada, à redação do portal paulista”, diz o comunicado.
Intitulado "Reportagem especial em homenagem ao senador José Sarney", o aúdio traz passagens importantes da vida do ex-presidente da República, com os verbos sempre conjugados no passado. De acordo com a assessoria, pode ter havido “erro verbal”. "Ele era membro da Academia Brasileira de Letras desde 1980", diz, por exemplo, a suposta biografia. Além disso, o material reúne discursos do senador peemedebista e depoimentos sobre ele de figuras públicas importantes.Redação POP
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