O governo federal paga a uma empresa do deputado Paulo Maluf (PP-SP) cerca de R$ 1,3 milhão por ano pelo aluguel do prédio onde funciona a sede da Procuradoria da Fazenda Nacional, em São Paulo. Desde 2006, quando o contrato foi celebrado com "dispensa de licitação", Maluf já recebeu R$ 5,5 milhões dos cofres públicos.
O aluguel tem contrato até dezembro deste ano e foi assinado por meio da empresa Maritrad Comercial Ltda., da qual Maluf e sua mulher, Sylvia, são donos em conjunto.
De acordo com informações obtidas pelo jornal "O Estado de S. Paulo", o nome de Maluf aparece em um relatório sigiloso do Tribunal de Contas da União (TCU) que defende o fim dos negócios que envolvam empresas de deputados e senadores com a administração federal. Além de Maluf, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) também está com o nome na lista.
O TCU fez a seleção de parlamentares que têm contratos com o poder publico e recomendou ao Congresso que seja cumprido o artigo 54 da Constituição, onde diz que deputados e senadores não podem firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público e ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário