Da Agência Estado, de Brasília
Medicamentos com preços controlados pelo governo deverão sofrer um reajuste que varia de 3,54% a 6,01%, dependendo da categoria a que pertencem, a partir do dia 31 de março. Este será o maior percentual desde 2006. Os valores foram calculados a partir de resolução publicada ontem pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos no Diário Oficial, com normas para o aumento
Os novos preços terão de ser mantidos até março de 2012. As regras valem para cerca de 20 mil itens do mercado farmacêutico, como antibióticos e remédios de uso contínuo. Medicamentos de alta concorrência no mercado, fitoterápicos e homeopáticos não estão sujeitos aos valores determinados pela Cmed – seus preços podem variar de acordo com a determinação do fabricante.
A resolução não define os percentuais do reajuste. Assinada dia 28 de fevereiro, ela apresenta o fator de produtividade que é levado em consideração para fazer o cálculo, ao lado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Como IPCA de fevereiro foi divulgado no último dia 4, é possível saber a variação dos percentuais. Os valores oficiais deverão ser publicados numa nova resolução.
O cálculo de reajuste de remédios leva em conta uma série de fatores. O primeiro deles é o IPCA acumulado entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Além disso, é observada a competitividade, avaliada pelo nível de participação de genéricos nas vendas. Quanto maior a participação de genéricos nas vendas , maior o porcentual de reajuste permitido.
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