Segundo reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”, o governo da presidente Dilma Rousseff já tem uma estratégia delimitada para lidar com as dissidências dentro da base aliada. O destino dos rebeldes será o freezer, e o gelo vai durar de acordo com a gravidade da desobediência.
A medida pretende deixar claro que não haverá espaço para divergências, com punições não à legenda, mas ao autor do desagrado. "Não se fazem omeletes sem quebrar ovos", teria advertido o ministro Antônio Palocci (Casa Civil) a líderes dos partidos aliados. Realizada na quarta-feira, a reunião deixou de fora o PDT, do ministro Carlos Lupi (Trabalho e Emprego).
A lista de punições incluiria até petistas, como os deputados Francisco Praciano e Eudes Xavier, que não votaram na proposta do governo para o reajuste do salário mínimo, de R$ 545. Quanto a Lupi, ele fica no cargo, mas será cobrado para ajudar a amenizar o clima no PDT. Em entrevista na quinta-feira, Dilma disse que o ministro é de sua inteira confiança e que a possibilidade de demissão nunca existiu.
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