O governo assumiu a derrota na negociação do novo Código Florestal e a Câmara vai votar o projeto no começo da tarde desta quarta-feira, dia 11, assim que haja quórum. O Planalto cedeu na questão do reflorestamento, mas deve manifestar no plenário sua discordância.
Segundo informou o líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira, o texto do relator, Aldo Rebelo (PCdoB), vai isentar do reflorestamento todos os proprietários de áreas de menos de quatro módulos fiscais (entre 20 e 400 hectares). O status do agricultor familiar será diferenciado, e o cultivo de café, uva, fumo e maçã é previsto em Áreas de Preservação Permanente (APPs), como margens de rios, encostas e topos de morros.
“Tentamos construir um texto que fosse do governo. Esse acordo é o acordo que foi possível. Não é o acordo dos sonhos e portanto será ressalvado. Ainda que haja questões que tenham que ser melhor definidas no futuro, grande parte do acordo representa um equilíbrio entre o tema ambiental e o agrícola”, disse Teixeira. O acordo teria sido feito na noite de terça, mas Rebelo ainda está mexendo no texto.
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