O ministro da Educação, Fernando Haddad, enviou três funcionários do ministério para debater a polêmica sobre os livros didáticos aprovados pelo governo, que criticam a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com a Comissão de Educação do Senado.
A atitude revoltou os senadores, que se recusaram a falar sobre o assunto com os representantes. Haddad havia confirmado que estaria presente, no Senado. "Eles não foram convidados. Nós convidamos o ministro, ele aceitou, deveria ter tido a gentileza de comparecer", disse o senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da comissão.
Requião acabou dispensando os funcionários. Segundo Cristóvão Buarque (PDT-DF), o adiamento da reunião teve um ponto positivo: ele poderá incluir na pauta o fato de o livro ter erros de português.
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