Nesta terça-feira, dia 17, antes de receber no Palácio do Planalto o premiê sueco, Fredrik Reinfeldt, a saúde da presidente Dilma Rousseff e o caso do enriquecimento súbito do ministro Antônio Palocci dominaram a breve conversa com os jornalistas. Acompanhada do petista, ela disse que a “saúde” do governo vai bem, apesar das denúncias contra o aumento de patrimônio de um membro do Executivo.
Questionada primeiramente sobre sua saúde, Dilma respondeu que enfrenta a “reta final” da recuperação e não está mais com pneumonia, doença que havia atingido seu pulmão esquerdo e a deixou de repouso. Em seguida, os jornalistas a cutucaram para saber como anda a saúde do governo e de Palocci. Com a insistência, ela respondeu: “A saúde do ministro Palocci está bem. Ele está inteiro ali, vocês não estão vendo? Todos estamos saudáveis. Todos estamos bem neste país”.
Na segunda, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, deu o caso como encerrado para o governo. Segundo denúncia apresentada pelo jornal “Folha de S. Paulo”, o patrimônio de Palocci ficou 20 vezes maior entre 2006 e 2010. Até o tucano José Serra foi “solidário” ao ministro.
Ainda nesta terça, Dilma deve se pronunciar ao lado do primeiro-ministro sueco, cuja visita dura mais um dia. Seguidos de Palocci e outros ministros, a presidente e Reinfeldt têm uma reunião fechada, na qual devem abordar, entre outros assuntos, a crise nos países muçulmanos e a Conferência Rio+20, sobre o desenvolvimento sustentável.
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