Após reunião de três horas com o governo federal sem atingir acordo sobre o valor do salário mínimo para 2011, representantes das centrais sindicais acusaram a presidente Dilma Rousseff de romper a política iniciada por Lula.
Os ministros Guido Mantega (Fazenda), Carlos Lupi (Trabalho) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) insistiram na proposta fixada por Dilma de R$ 545. Diante da recusa em negociar, as centrais sindicais também decidiram manter a exigência em R$ 580. "Se eles não sobem de lá, nós não descemos daqui", disse o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique. O deputado Paulinho da Força (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse que Dilma está adotando a política econômica de Fernando Henrique Cardoso e rompendo com legado de Lula.
Guido Mantega negou que haja rompimento com política de Lula. "Não tem rompimento nenhum. O governo está oferecendo o valor correto, nos critérios definidos por acordo em 2007, assinado pelo governo e esses sindicalistas que estavam aqui", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário