sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sem acordo sobre o mínimo, centrais sindicais dizem que Dilma rompeu com o legado de Lula

ABrArtur Henrique, presidente da CUT, diz que Central não abre mão dos R$ 580

Após reunião de três horas com o governo federal sem atingir acordo sobre o valor do salário mínimo para 2011, representantes das centrais sindicais acusaram a presidente Dilma Rousseff de romper a política iniciada por Lula.

Os ministros Guido Mantega (Fazenda), Carlos Lupi (Trabalho) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) insistiram na proposta fixada por Dilma de R$ 545. Diante da recusa em negociar, as centrais sindicais também decidiram manter a exigência em R$ 580. "Se eles não sobem de lá, nós não descemos daqui", disse o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique. O deputado Paulinho da Força (PDT-SP), presidente da Força Sindical, disse que Dilma está adotando a política econômica de Fernando Henrique Cardoso e rompendo com legado de Lula.

Guido Mantega negou que haja rompimento com política de Lula. "Não tem rompimento nenhum. O governo está oferecendo o valor correto, nos critérios definidos por acordo em 2007, assinado pelo governo e esses sindicalistas que estavam aqui", afirmou.

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