O governo decidiu tomar novas medidas depois que o ministro Edison Lobão (Minas e Energia) anunciou que o consumidor ia encontrar valores mais baixos nos postos de combustivel já na segunda-feira, dia 9, o que não se concretizou. Segundo informações da Folha Online, o Planalto resolveu usar a BR Distribuidora para forçar a concorrência a derrubar os preços nas bombas.
A orientação é que a subsidiária da Petrobras, que detém a maior parte dos postos do Brasil, baixe os preços, para que o consumidor encontre valores entre 7% e 10% mais baixos já na próxima semana. Assim, as demais distribuidoras seriam pressionadas a seguir o exemplo.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, a BR e a Ipiranga enviaram na terça e-mails e torpedos aos seus revendedores no estado de São Paulo prometendo para hoje uma “grande redução de preços”, tanto da gasolina quanto do etanol. O sindicato atribuiu a iniciativa ao “puxão de orelha” dado pelo governo.
A preocupação do Planalto é com a inflação, que vem sendo puxada pela alta da gasolina e do álcool. O governo já havia anunciado outras medidas, como a ampliação dos poderes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre o etanol.
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