quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Serra pede fim de "fogo amigo" dentro do PSDB

AE/ Andre DusekSerra tenta diminuir tensão dentro do partido











O tucano José Serra continua a atuar por sua projeção como possível presidente do PSDB. Nesta quarta-feira, após voltar a falar na possibilidade de um salário mínimo de R$ 600, ele defendeu, no Congresso, o fim do “fogo amigo” dentro de seu partido.

Segundo Serra, os tucanos devem adotar um mandamento de não atacar companheiros de sigla. A fala foi uma referência direta à disputa de poder que há entre a ala do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a sua própria. Aécio apoia a reeleição de Guerra para a liderança do partido, por acreditar que Serra pretende se lançar à Presidência da República novamente em 2014, e que usaria a presidência da sigla para alavancar esse objetivo.

Um abaixo-assinado apoiando a recondução de Guerra causou muita discussão na semana passada. Aécio, por sua vez, desconversou quando conversou com a imprensa sobre a fala de Serra. "Isso não foi para mim. Nunca fizemos crítica, ao contrário, sempre defendemos a candidatura dele", disse.

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