Um estudo da Universidade de São Paulo divulgado pelo jornal “O Estado de S. Paulo” indica que 40% da mortalidade de aids no Brasil está relacionada à demora para diagnosticar a doença. Para o pesquisador responsável, Alexandre Grangeiro, isso pode explicar a pequena redução que a taxa de óbitos teve na última década.
Grangeiro afirma que o fim do diagnóstico tardio pode gerar uma redução da mortalidade semelhante à de quando os antirretrovirais começaram a ser utilizados. Na ocasião, as mortes caíram 44%. Com avanços no diagnóstico, o número pode chegar a 62,5%. Em quatro anos, segundo o pesquisador, isso equivale a 17 mil vidas.
O trabalho aponta que o paciente que dá início ao tratamento tardiamente tem o risco de morrer 49 vezes maior que a pessoa que começa a se tratar no período correto. Ainda de acordo com o estudo, o diagnóstico tardio é mais evidente em homens, moradores do Norte e Nordeste e pessoas com idade superior a 40 anos.
Assista à reportagem sobre a mudança no perfil dos portadores de HIV:
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