
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) deliberou hoje sobre a condição mental da promotora Deborah Guerner, acusada de envolvimento no mensalão do DEM. A maioria dos desembargadores entendeu que ela não é insana, e pode responder ação penal. O julgamento acabou sendo suspenso, nesta manhã, por um pedido de vista.
Guerner é acusada de extorsão, quebra de sigilo funcional, concussão (uso do cargo para obter vantagem indevida) e formação de quadrilha. A defesa alegou que a promotora sofre de transtorno bipolar, e que deveria ser considerada inimputável.
Imagens do circuito de segurança da casa de Guerner mostraram, no entanto, que a promotora foi treinada por psicólogos para forjar o trasnstorno. A sessão que julga a questão não tem data para ser retomada.
Nesta terça-feira, Deborah Guerner e Leonardo Bandarra foram condenados administrativamente pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que pediu à Procuradoria-Geral da República a demissão dos dois promotores. Bandarra é acusado pelos mesmos crimes que Guerner.
Nenhum comentário:
Postar um comentário