segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Deputada que teve filho assassinado pede prisão perpétua para crimes hediondos

Divulgação/ Instituto Ives OtaKeiko e o marido criaram um a ONG voltada ao combate e à prevenção da violência










Em entrevista ao site Terra, a deputada federal Keiko Ota (PSB) defendeu que a prisão para crimes hediondos, como o assassinato do filho, seja perpétua. Eleita com mais de 200 mil votos, ela disse que já encaminhou ao Congresso Nacional um abaixo-assinado com 3 milhões de assinaturas, mas até agora “nada foi feito”.

Keiko afirmou que vai apresentar uma proposta com o aumento do tempo máximo de prisão de 30 para 100 anos. Dessa maneira, mesmo com a progressão da pena, ela pretende que o criminoso fique pelo menos 40 anos atrás das grades. A parlamentar acha que a sociedade anseia por uma “mudança” na lei, tendo sua eleição como reflexo.

O garoto Ives Ota, filho da deputada, foi sequestrado e morto em 1997, aos 8 anos de idade. Mas, além do aumento do tempo máximo de prisão, ela tem outra ideia: instituir como o “Dia do Perdão” a data em que o menino foi assassinado, em 30 de agosto. Para Keiko, que criou com o marido uma ONG voltada a vítimas da violência, o perdão “é a cura de todos os males”.

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