Nesta terça-feira, Paulo Bernardo, ministro das Comunicações disse em audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, que conhece Paulo Tripoloni e André Sanches, sócios da empreiteira Sanches Tripoloni. Porém, em dois momentos diferentes, o ministro não descartou já ter voado em avião da empresa.
Ele não confirmou a viagem durante a audiência, mas respondendo aos jornalistas, ele disse que não poderia descartar o fato porque já 'pegou carona' durante a campanha eleitoral.
Ele não quis responder pela esposa, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, sobre a relação dela com a empreiteira porque não é seu procurador. Entretanto, afirmou que a empresa Sanches Tripoloni doou R$ 510 mil para a campanha da Gleisi ao Senado, assim como doou para vários partidos e candidatos. Paulo Bernardo disse que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não fez nenhum questionamento na prestação de contas da campanha a respeito da doação.
O ministro falou ainda sobre a inclusão do Contorno Norte de Maringá, no Paraná, no Programa de aceleração do Crescimento (PAC), que livrou a obra da dependência de emendas parlamentares sujeitas a diminuição orçamentária. De acordo com a reportagem da "Revista Época", Paulo Bernardo foi o responsável por livrar a obra. Esse projeto é feito pela Sanches Tripoloi. O ministro afirmou que a inclusão da empreiteira se deu devido a partidos no estado que se convenceram de que a obra era importante.
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