
A empresa aérea Peruvian Airlines, que teve as operações suspensas em todo o país pelo governo peruano, deixaram cerca de 300 pessoas, incluindo brasileiros, no saguão do Aeroporto Internacional de Cusco, no Peru. Já dura mais de seis horas a espera por uma reacomodação em aviões de outras companhias aéreas. Representantes da Peruvian Airlines informaram que não há lugares suficientes para encaixar os passageiros prejudicados. Turistas que deveriam voltar para os países de origem perderam voos internacionais porque não conseguiram chegar a tempo à capital Lima. Quem tem conexão está tendo prioridade no embarque.
O Ministério de Transportes e Comunicações do país alega que a Peruvian Airlines descumpre normas de segurança e que a proibição visa a preservar a integridade dos passageiros. Em nota oficial, o ministério informou que, nos últimos meses, foram identificados problemas nos sistemas de navegação e na operação das aeronaves que comprometem a segurança dos voos. Segundo o comunicado, foi constatada deterioração da capacidade técnica e de gestão da segurança operacional nos aviões da empresa.
A assessoria de imprensa, o Itamaraty alegou não ter sido informado sobre o problema. Na embaixada brasileira em Lima, ninguém foi encontrado neste domingo para falar da situação dos brasileiros retidos em Cusco. A cidade andina de 300 mil habitantes é o principal destino turístico do Perú, pela importância histórica e por ser o acesso à cidade inca de Machu Picchu, considerada patrimônio da Humanidade pelas Nações Unidas.
Da Agência Brasil
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