Após a decisão do Conselho de Ética da Câmara, de abrir processo contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), o parlamentar desdenhou a possibilidade de ser cassado, por quebra de decoro paramentar.
“Não temo, sabe por quê? Pode anotar aí. Porque a maioria dos deputados e a maioria do Conselho é heterossexual e defende a família”, disse ele ao repórter do Portal Terra.
Sobre o episódio com a senadora Marinor Brito, que resultou na representação do PSOL contra ele, Bolsonaro disse que não discutiu com ela. "Ela me deu um tapa, me chamou de corrupto, de homofóbico, mas eu não discuti com ela". No entanto, a atacou em seguida. "Ela é heterofóbica, não deve ter um macho. Ela me chama de homofóbico e tudo certo, eu chamo de heterofóbico e é crime". E completou: “Qual é a feminilidade da senadora Marinor? Ela é um trator”.
Marinor Brito acusou Bolsonaro de injúria, calúnia e difamação, após a discussão entre os dois por causa do panfleto do deputado, contra o “kit gay” do MEC.
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