quinta-feira, 30 de junho de 2011

Absolvido, Bolsonaro diz que guerra à "apologia ao homossexualismo" vai aumentar

O deputado Jair Bolsonaro (PP) voltou a defender seus pontos de vista após a decisão do Conselho de Ética da Câmara, que o absolveu da quebra de decoro parlamentar pelo incidente com a senadora Marinor Brito (PSOL). Ele comemorou o resultado e disse que o posicionamento do colegiado lhe deu “mais força” e mostrou que está no “caminho certo” no combate à “apologia ao homossexualismo” nas escolas.

"A luta continua. (A absolvição) Me deu mais força ainda. Estou no caminho certo. Não posso admitir o fundamentalismo homossexual, a apologia ao homossexualismo nas escolas. A guerra vai aumentar”, declarou.

Questionado sobre um eventual arrependimento, Bolsonaro completou: “Vou me arrepender, pedir desculpa para o Jean Wyllys, que inclusive falou que tinha orgulho de ser veado? Tá de brincadeira. Toda a minha defesa estava pronta, e usaria caso fosse acolhida a denúncia. Vou colocar tudo na internet. Vou manter a minha postura. Fui eleito para falar, para ser parlamentar, colocar para fora minhas ideias. Esse bando não merece respeito”.

Bolsonaro quase saiu no tapa com Marinor durante uma discussão sobre a criminalização do preconceito contra os homossexuais. O PSOL então entrou com uma representação contra ele na Câmara. Antes disso, o deputado havia criado muita polêmica e sido acusado de homofobia e racismo por uma entrevista ao “CQC”, da Band.

Assista à participação de Bolsonaro no programa:

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