Os líderes da base aliada na Câmara comemoraram na noite de terça-feira, dia 29, a prorrogação por mais três meses do prazo para o acerto dos chamados “restos a pagar”, emendas parlamentares de 2010 que até agora não foram liberadas. A decisão, que prevê mais R$ 4,6 milhões em projetos destinados a municípios, deve ser publicada em Diário Oficial nesta quinta.
Sem o decreto, seriam cancelados a partir desta quinta os recursos que a União destinaria aos municípios para projetos de anos anteriores que ainda não foram pagos. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, comemorou a decisão. “Agradeço a sensibilidade da presidente em garantir a prerrogativa do Parlamento. Isso mantém a expectativa das prefeituras de continuar com seus investimentos”, disse.
Era grande a pressão sobre o governo devido aos “restos a pagar”, com ameaça de os parlamentares se rebelarem e deixarem de votar os projetos do governo. Segundo o jornal “O Globo”, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, argumentou sobre a necessidade de liberar os pagamentos junto à presidente Dilma Rousseff, assim que ela chegou do Paraguai.
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