Segundo levantamento da Consultoria Legislativa do Senado, a Copa do Mundo de 2014 será a mais cara da história, com gastos na ordem de 40 bilhões de dólares. O ministro do Esporte, Orlando Silva, considerou os números “sem nenhum fundamento” e afirma que o evento é um estímulo para que o país antecipe investimentos.
“Copa do Mundo é um estímulo, é um catalisador, um mecanismo que faz com que o país antecipe investimentos que, mais cedo ou mais tarde, teria que fazer para melhorar as suas cidades”, disse o ministro, em entrevista ao programa “Bom dia, ministro”, da NRB nesta quarta-feira. Silva ainda afirma que “não é justo colocar na conta da Copa” investimentos em áreas que não terão ligação direta com o Mundial. “O que tem que se colocar na conta da Copa são os investimentos em estádios, os investimentos em questões operacionais para a realização do Mundial.”
O valor recorde foi divulgado pelo consultor legislativo do Senado para as áreas de Turismo e Esporte, Alexandre Guimarães, que afirmou em artigo que “o nosso país, dono de vários recordes no futebol mundial, já tem mais um: o da Copa mais cara de todos os tempos”. Em entrevista à Reuters, Guimarães também afirmou que o número especifico para os gastos apenas para as obras já vai ultrapassar o valor da Copa da África, a de maior custo da história. “Mesmo o número específico para a Copa (excluindo gastos com infraestrutura), vai passar fácil a África do Sul, que foi a mais cara até agora”, garantiu.
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