segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Mãe de Eloá será testemunha de defesa no julgamento de Lindemberg

A mãe de Eloá Pimentel, Ana Cristina Pimentel da Silva, será ouvida como testemunha de defesa no julgamento de Lindemberg Alves Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel, em 2008. A promotoria acatou o pedido da defesa, que considera que Ana Cristina é fundamental para mostrar que ela não tem ódio do acusado. A juíza Milena Dias, atacou o pedido de retirar as algemas de Lindemberg, apesar da negativa da promotoria.

O julgamento ocorre desde as 11h30 desta segunda-feira no Fórum de Santo André, em São Paulo. A advogada de Lindemberg, Ana Lúcia Saad, pretende sustentar a tese de que o crime só teve desfecho trágico por conta da invasão dos policiais militares. Já foram exibidas quatro matérias televisivas, uma da acusação e três da defesa.

A promotora Daniela Hashimoto disse na sexta-feira que não convocou a mãe de Eloá porque ela não queria evitar um "sensacionalismo em cima do julgamento", além de avaliar que ela não tem com o que contribuir no caso. O advogado José Beraldo, assistente de acusação e representante da família de Eloá, a promotoria não concordou com a convocação de última hora. "Eu não digo que seja uma manobra de defesa", disse.

Julgamento pode durar até três dias

O julgamento de Lindemberg, começa a ser julgado nesta segunda-feira. Dezenove testemunhas podem ser ouvidas durante o julgamento, cinco de acusação e outras 14 de defesa. Caso todas as testemunhas sejam ouvidas, o julgamento pode durar até três dias.

Além de peritos criminais e policiais, cinco repórteres e apresentadores de emissoras de televisão foram chamados pela defesa. A ideia é mostrar como a cobertura jornalística pode ter influenciado negativamente o réu. certa. Ela argumenta que o crime foi premeditado, devido Lindemberg ter decidido ir até a casa e matá-la".

O crime ocorreu em 13 de outubro de 2008. Lindemberg é acusado do homicídio de Eloá, manter quatro pessoas reféns e duas tentativas de homicídio. Ao todo, ele responde por 12 crimes, todos cometidos no período que manteve Eloá e outros três em cárcere.

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