Após dar assistência financeira durante a crise em 2008, o governo dos Estados Unidos agora processa 17 bancos e instituições financeiras. Eles foram acusados nesta sexta-feira pela Agência Federal de Financiamento Imobiliário (FHFA, em inglês) por fraudes e manipulações que culminaram na crise de crédito do setor hipotecário americano.
O "New York Times" noticiou a informação mais cedo, que foi confirmada pela FHFA durante a noite. A primeira causou tumulto que se converteu em recuo nas Bolsas norte-americanas. Os processos devem ultrapassar os US$ 30 bilhões em indenizações que serão cobradas de grandes bancos, o que enfraquece a credibilidade dos mesmos.
De acordo com a CNN, os seguintes bancos estão sendo acusados: Ally Financial; Bank of America; Barclays Bank; Citigroup; Countrywide Financial; Credit Suisse Holdings; Deutsche Bank; First Horizon National; General Electric; Goldman Sachs; HSBC North America; JPMorgan Chase; Merrill Lynch/First Franklin Financial; Morgan Stanley; Nomura Holding America; Royal Bank of Scotland e Société Générale.
A crise dos chamados "subprimes", que surgiu no fim de 2007 e apresentou picos em 2008 e 2009 com um choque completo do sistema e direito a calote estadual dos EUA, gerou perdas na casa dos US$ 30 bilhões ao Fannie Mae e ao Freddie Mac. Ambas são entidades semi-estatais de refinanciamento hipotecário que resistiram à falência através do apoio do governo, com o dinheiro dos contribuintes.
Esses dois bancos, sozinhos, são responsáveis por 90% de todo o crédito imobiliário total dos Estados Unidos. A FHFA pretende um reembolso dos US$ 30 bilhões que o Fannie Mae e o Freddie Mac custaram em 2008, como informou o "New York Times".
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