Nesta segunda-feira, o advogado do goleiro Bruno Fernandes, Claudio Dalledone Júnior, acusou a juíza titular do caso, em Esmeraldas (MG), Maria José Starling, de tentar extorquir a noiva do goleiro, Ingrid Calheiros, junto com o antigo advogado, Robson Pinheiro.
Maria José Starling e Pinheiro teriam pedido R$ 1,5 milhão para tirar Bruno da cadeia, segundo denúncia de Ingrid. A noiva de Bruno disse ainda que o acordo foi registrado em contrato. A magistrada então teria dito, em uma audiência, que Bruno já deveria estar solto, uma vez que o corpo não foi encontrado, e comparou com o caso do assassinato de Mércia Nakashima, em que o suspeito estava em liberdade.
De acordo com Ingrid, na semana em que o advogado iria entrar com o pedido de soltura, foi cobrado um adiantamento da quantia. Dalledone diz que o caso “fere a dignidade” de seu cliente. "Deixem o Bruno se defender, chega de gente oferecendo serviço e vendendo vantagens", afirmou. O advogado Robson Pinheiro disse, por meio de nota, que sua conduta sempre obedeceu "às normas éticas, legais e contratuais".
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