segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ministros de Dilma têm mais de 80% de doações ocultas em campanha

Próximo da votação da proposta de financiamento público de campanhas eleitorais pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado, um levantamento feito pelo portal "Terra" junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que entre os atuais ministros do governo Dilma Rousseff que disputaram as eleições de 2010, alguns chegaram a receber mais de 80% de toda a receita da corrida eleitoral por meio de doações ocultas.

As doações ocultas não são consideradas ilegais, mas impedem a aplicação completa do princípio da transparência na prestação de contas, mas impossibilita que o eleitor saiba se, por exemplo, determinada empreiteira ou empresário fez ou não uma doação a um político buscando ganhos futuros.

Os partidos também devem prestar contas das doações que recebem, mas só fazem no ano seguinte, quando os vencedores já estão empossados, e acaba impossibilitando rastrear a conexão entre doadores e políticos. Durante a campanha Dilma chegou a defender o financiamento público e condenou as doações ocultas. "Sou a favor de doações bastante explícitas e transparentes, pois o público tem que saber quem doou pra quem", disse.

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