segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Macarrão diz que Eliza foi deixada em ponto de táxi e gera contradições

Depois de mais de um ano preso e sem falar muito sobre o caso da morte de Eliza Samudio, Luiz Henrique Romão (o Macarrão), amigo do ex-goleiro Bruno, anda relembrando o caso e trazendo novas declarações à tona.

Desta vez, em entrevista ao "Fantástico" deste domingo, ele se eximiu da culpa de ter dado o corpo da jovem para que cães o devorassem e disse que no dia da morte (10 de junho de 2010) ele havia deixado a ex-modelo num ponto de táxi, mas que não conhecia o taxista e seu sonho é que este homem apareça para dar testemunho.

Macarrão fez várias afirmações durante a entrevista que não batiam com os depoimentos já colhidos pela polícia de outros suspeitos do crime.

Atualmente, o ex-goleiro Bruno, Macarrão e Sérgio Rosa Sales estão presos em Minas Gerais e vão a júri popular pelos crimes de sequestro, cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Dayanne, mulher do jogador; Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada; Elenílson Vítor da Silva, caseiro do sítio, e Wemerson Marques, o Coxinha, respondem em liberdade por sequestro e cárcere privado.


Contradições

Na entrevista, Macarrão afirmou que, antes de Eliza ser levada para o sítio do goleiro Bruno em Minas Gerais, quando ainda estavam dentro do carro, a jovem levou um soco de um parente de Bruno no nariz. O garoto, porém, disse em depoimento que deu uma coronhada na cabeça de Eliza.

Macarrão também disse que o único machucado que Eliza tinha quando chegou em Belo Horizonte era o do nariz. Mas, em entrevista ao "Fantástico" no dia 19 de dezembro de 2010, Dayanne Souza contou que a jovem estava apenas com um machucadinho no dedo, e Eliza disse que havia prendido na porta.

Ao final da entrevista, Macarrão levantou uma suspeita: "No sítio, ela tinha ligado "prum" jogador de futebol. Na época era goleiro do Atlético-MG, o Marcelo. Ela ligou, conversou com ele (no dia da morte)."

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