segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sarney diz que fim do sigilo eterno dos documentos do governo pode "abrir feridas"

O ex-presidente da República, José Sarney (PMDB-AP) defendeu a manutenção do sigilo eterno dos documentos históricos do país. Segundo ele, pelo menos parte deles deve ficar sem divulgação, para que não sejam abertas “feridas”. De acordo com Sarney, apenas os documentos da história mais recente deveriam ser tornados públicos.

"Documentos históricos, que fazem parte da nossa história diplomática, da nossa história do Brasil, que tenham articulações como Rio Branco teve que fazer muitas vezes, nós não podemos revelar esses documentos senão vamos abrir feridas", afirmou. Sarney não especificou, no entanto, a partir de que período ele considera conveniente que sejam abertos os registros.

O texto que pede o fim do sigilo eterno dos documentos do governo está tramitando no Senado, e tem como relator o ex-presidente Fernando Collor, que já se posicionou contra a abertura total.

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