quinta-feira, 2 de junho de 2011

Padeiros de Campo Grande poderão entrar em greve

Os trabalhadores em panificação poderão iniciar um série de paralisações intercaladas nas principais panificadoras de Campo Grande. O movimento é uma resposta a falta de avanço nas negociações salariais para firmar a nova convenção coletiva da categoria para período de maio de 2011 a maio de 2012. A negociação ocorrida ontem (01.06) com o representante do Sindpan-MS não apresentou avanços, com os patrões limitando-se a oferecer a reposição da inflação dos últimos 12 meses, correspondente a 6.37% do INPCC. O indicativo de greve será apreciado em Assembléia Geral, no próximo dia 17 de junho, às 17h00, na sede no Sindmassa-MS, entidade representativa dos trabalhadores do setor na capital.

Na proposta de acordo encaminhada pelo Sindmassa-MS, entidade representativa de cerca 900 dos trabalhadores do setor em Campo Grande, o pleito apresentado é 15% de reposição, o que elevaria o piso salarial de padeiro, salgadeiro, confeiteiro para R$ 900,00; cilindreiro, masseiro e forneiro R$ 740,00; caixa R$ 655,00,balconista, aux. De produção e faxineiro R$ 628,00. “O percentual é pequeno, pois atualmente o piso de entrada da categoria chega ao mínimo nacional, sem nenhum ganho real de salário”.

Segundo Fábio Bezerra Salomão nas conversas prévias ocorridas com o representante do Sindpan-MS já havia a possibilidade do setor patronal conceder 7% no reajuste, todavia, as negociações retrocederam, fato que leva a entidade a convocar assembléia e encaminhar a indicação de paralisação intercaladas nas panificadoras Pão & Tal, Mais Q Pão, Empório, Tiête, Monte Líbano, Breed Pães, Fornello, Pão Bento, Dico e Saborzito.

Já proposta patronal instituí o piso de R$ 583,90 para balconista, aux. de produção e faxineiro, 588,50 para Caixa e R$ 686,94 para padeiro, salgadeiro, confeiteiro; cilindreiro, masseiro e forneiro. “Existe um descontentamento generalizado da categoria com os baixos salários, pois nas padarias cumpre-se jornada de trabalho estressante e se ganha praticamente o salário mínimo”, comenta o sindicalista.
Assessoria de Imprensa Sindical

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Campo Grande-MS

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