Mulher se prepara para protesto na Líbia
Mulheres e jovens líbias vítimas de estupro no país que tenham engravidado correm o risco de serem mortas pela própria família, segundo agentes humanitários. As informações são da BBC Brasil.
De acordo com um representante da agência de refugiados da ONU (UNHCR), o tema é bastante sensível na Líbia, onde um estupro faz uma cidade ou uma vila se sentir “desonrada”. A morte da vítima, então, é vista como uma solução “honrosa”, “um assassinato cometido com amor”.
Na semana passada, Margot Wallstrom, representante da secretaria-geral da ONU para violência sexual em conflitos, alertou que o estupro ainda é usado como arma de guerra, em todo o mundo. Ele é visto como um ataque fácil, barato e difícil de ser punido.
ONGs que trabalham na defesa dos direitos humanos estão denunciando a prática nos conflitos na Líbia.
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