domingo, 2 de outubro de 2011

Bancários prometem intensificar greve nesta segunda

Bancários que entraram em greve na última terça-feira, prometem intensificar o movimento a partir desta segunda-feira. A categoria reivindica reajuste de 12,8%, o que representa aumento salarial de 5% mais a inflação do período, além de, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados, abertura de contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, extinção de metas abusivas, segurança, igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento aos clientes.

"Queremos quebrar a intransigência dos bandos públicos e privados", diz Carlos Cordeiro, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, filiada à Central Única dos Trabalhadores (Contraf-CUT).

Eles reclamam do silêncio da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De acordo com a Contraf-CUT, a entidade patronal não manifestou a intenção de retomar as negociações. A greve teve início depois que os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste de 8% sobre os salários. Segundo eles, o percentual representa 0,58% de aumento real. Nesta segunda-feira, o comando nacional se reúne, em São Paulo, para avaliar os rumos do movimento.

O presidente da Contraf-CUT diz que os bancos "têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender às reivindicações dos funcionários" e aposta no diálogo para solucionar o impasse.

A greve paralisa bancos públicos e privados em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal. A entidade espera ainda que nesta semana os bancos de Roraima também suspendam suas atividades.

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