quinta-feira, 20 de outubro de 2011

MP diz ao júri que extração de rins de pacientes vivos era esquema para ricos

O Ministério Público (MP) pediu ao júri a condenação de três médicos de um hospital de Taubaté, no interior de São Paulo, acusados de extrair rins de pacientes vivos. A argumentação dos promotores, segundo informações do jornal “Folha de S. Paulo”, é que o grupo operava uma central de desvios de órgãos para ricos à espera de transplantes. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.

Os réus são o urologista Rui Noronha Sacramento, o nefrologista Pedro Henrique Torrecilhas e o neurocirurgião e legista Mariano Fiore Júnior. Os casos teriam ocorrido em 1986, e os profissionais, que respondem em liberdade e podem exercer a medicina, são acusados de apresentar diagnósticos falsos.

O MP afirma que os rins extraídos foram para o hospital Oswaldo Cruz. O transplante, na época, custava entre R$ 35 mil e R$ 70 mil (na conversão de cruzeiros novos para a atual moeda).

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