segunda-feira, 6 de junho de 2011

Para Kátia Abreu, novo Código Florestal não interessa à sociedade

A senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), Kátia Abreu, defendeu em entrevista ao programa “É Notícia”, da RedeTV!, que a produção de alimentos se mantenha em 27% do território nacional. Para a parlamentar, a defesa de ambientalistas para a diminuição dessa área pode estar ligada a interesses econômicos. “Isso interessa a qual segmento? Porque, à sociedade, não é. Porque, quanto mais comida, o preço é mais baixo”, afirmou.

“Diminuir a produção de alimentos no Brasil só pode interessar aos produtores rurais europeus, americanos, australianos, japoneses e até argentinos”, disse. A senadora ainda acusou ONGs de estarem por trás desses interesses para não perderem o poder de persuasão no país e o controle político.

Segundo a presidente da CNA, o “perdão” dado a produtores rurais não é anistia. Ela afirma que existem três tipos de produtores no país: agricultores que desmataram antes da lei proibir o desmate, os produtores que desmataram até 2008 e os que desmataram depois de 2008, que terão que pagar todas as multas e recompor pelos crimes que cometeram.

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