domingo, 5 de junho de 2011

LUZ, CÂMERA, RAÇÃO!


Bicho também é estrela de cinema, aliás, bicho pode ser atração principal.

Minha memória infantil cinematográfica é “Lassie” e confesso que não consegui assistir até o final porque chorei horrores. Acho que só de ver o título do filme eu choro.

A lista de filmes que tem animais é enorme. Sinto-me constrangida e com medo de esquecer algum, por favor, me perdoem. Mas posso dizer que o último que assisti e também me acabei em lágrimas foi “Sempre ao seu lado” com Richard Gere.

A história de um cachorro da raça Akita que entrou na vida de um professor de música, Parker Wilson. Só uma pessoa mesmo com alma sensível para acreditar nas coincidências da vida. O nome do bichinho é Hachiko que significa oito em japonês e simboliza a ligação entre os planos terrenos e espirituais. Isso quer dizer que esse cachorro não era apenas um filhote abandonado na estação de trem, era sim muito especial.

Estamos acostumados a ver os animais irem antes de nós, mas quando vamos antes deles? Quem fica responsável por sua posse, sua guarda, sua vida?

O filme é baseado em fatos reais. E para não nos sentirmos tão distantes, apenas como referência a essa obra, foi transmitido no canal Record News uma matéria de um cachorro, cujo nome é Branquinho. Há cinco anos ele espera o dono sair do hospital no Rio de Janeiro. Detalhe: o seu companheiro faleceu nesse tempo. Mesmo assim, Branquinho aguarda. Ganha comida dos funcionários dos hospitais, adaptou-se ao corre corre das ambulâncias e lá permanece. Até hoje.

Seja nas telas dos cinemas, em livros ou em nossas vidas. É inegável que na nossa história eles assumam o papel principal e vice-versa. A relação que se cria é muito maior do que colocar água e comida todos os dias. É um amor que inspira e ensina. Aconselho à você experimentá-lo ao menos uma vez na vida.

Nandra Laura

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