Após ser recebido com confusão e manifestantes usando narizes de palhaço, o governador de Goiás deu início à sua defesa na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga o envolvimento de Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. Em seu discurso inicial, Marconi Perillo (PSDB) falou sobre sua trajetória política e o desenvolvimento do estado de Goiás.
Disposto a esclarecer as denúncias de envolvimento com o contraventor, ele afirmou que nunca manteve relações de proximidade com o empresário. “30 mil horas e três anos de gravações. Nenhuma ligação dele para mim. Apenas uma minha, no dia do seu aniversário. (...) A própria investigação traz provas a meu favor”, afirmou.
Perillo ainda se diz vítima de todas as acusações. “Estou sendo vítima de todos esses acontecimentos deflagrados desde a operação Monte Carlo”, afirmou. Sobre o depoimento do ex-vereador Wladimir Garcez à CPMI, o governador disse que as citações a seu nome são “irresponsáveis”. “Se em sua rotina de interesse, esse grupo menciona meu nome, não posso ser responsabilizado por diálogo de terceiros”, declarou.
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