sexta-feira, 29 de junho de 2012

Brasil, Argentina e Uruguai definem suspensão do Paraguai no Mercosul

Os presidentes de Brasil, Argentina e Uruguai vão se reunir nesta sexta-feira em Mendoza, na Argentina, para definir os termos de suspensão do Paraguai no Mercosul. O novo governo paraguaio, só poderá participar das reuniões e decisões depois das eleições presidenciais, que vai acontecer em abril de 2016. O Paraguai não sofrerá sanções econômicas.

O chanceler brasileiro, Antônio Patriota, após reunião com os ministros das Relações Exteriores de Argentina e Uruguai, disse: "O Paraguai não perderá obrigações nem direitos." Na última quinta, o Mercosul liberou US$ 66 milhões para financiar obras de linhas de transmissão de energia elétrica no Paraguai. Os recursos são do Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), criado em 2006 com objetivo de reduzir as diferenças econômicas entre o Brasil e a Argentina e Paraguai e Uruguai.

Diplomatas que participam das negociações informaram que a suspensão deve durar até as eleições presidenciais de abril de 2013, mas a decisão será tomada hoje na reunião. O Paraguai foi excluído dessa reunião e provavelmente não participará da próxima. Esta é a primeira suspensão em 21 anos de Mercosul. O Brasil, a Argentina e o Uruguai questionam a legitimidade do processo de impeachment que derrubou Fernando Lugo. Seu vice, Federico Franco, assumiu o governo há uma semana.

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