Começa nesta quinta-feira a suspensão do atendimento por especialidade a planos de saúde em São Paulo. Os médicos farão o rodízio para que os pacientes não saiam prejudicados com a pressão feita sobre os planos. Os atendimentos de urgência continuarão ininterruptos.
Para setembro, o cronograma foi definido para que do dia 1º ao dia 3 parem os atendimentos de ginecologia e obstetrícia; de 8 a 10, de otorrinolaringologia; de 14 a 16, de pediatria; de 19 a 20, de ortopedia e traumatologia; de 21 a 23, de pneumologia e tisiologia; e de 28 a 30, de cirurgia plástica.
Segundo o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), o valor médio de cada consulta que é repassado ao profissional é de apenas R$ 35,00. Porém, o que sobra para ele é apenas R$ 15,00 por consulta. Sendo assim, o sindicato considera que custo aceitável para o repasse seria de R$ 80,00 por consulta. Ou seja: mais que o dobro do que é instituído atualmente.
O presidente do Simesp, Cid Carvalhaes, afirmou que o repasse atual acaba interferindo na autonomia profissional e dificultando ou transferindo procedimentos, impedindo internações, exames, medicamentos.
Segundo ele, o atendimento por especialidade está suspenso nos planos de saúde Ameplan, Assefaz, Cetesb, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Prosaude, Vale e Volkswagen.
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