A campanha da senadora Marina Silva (AC), candidata derrotada do PV à Presidência da República, recebeu R$ 3 milhões em doações de segmentos poluidores, como os de metalurgia, mineração, papel e celulose, fertilizantes e cana-de-açúcar. Dentre os outros setores contribuintes se destacam o bancário e o de construção, que somaram mais R$ 6 milhões ao montante.
Empresas como Cosan (uma das maiores produtoras mundiais de cana-de-açúcar), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Suzano Papel e Celulose, Klabin e Bunge, entre outras relacionadas a atividades poluentes, financiaram 12,5% dos R$ 24,1 milhões arrecadados para a campanha da candidata verde.
Marina teve grande parte de sua agenda política pautada pela causa ambiental. Defendeu a criação de uma agência nacional para prevenção de desastres ambientais e o veto às mudanças no Código Florestal que favoreceriam desmatadores, entre outras propostas.
De acordo com sua assessoria, o principal motivo das doações desse tipo de empresa é o modelo vigente de financiamento de campanhas, que obriga os candidatos a arrecadarem em curto prazo. 'Só temos três meses para arrecadar os fundos de campanha. Não dá para pedir atestado de 100% de excelência', explica o assessor Nilson de Oliveira. 'Não foi firmado nenhum tipo compromisso com as empresas financiadoras'.
Segundo ele, os únicos critérios de exclusão se estenderam às empresas de fumo e de armamento. 'As condições não permitem criar muitas outras barreiras.' Ainda de acordo com Oliveira, as doações de pessoas físicas pela internet chegaram a R$ 169,2 mil.
Por: Agencia Estado - AE
Empresas como Cosan (uma das maiores produtoras mundiais de cana-de-açúcar), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Suzano Papel e Celulose, Klabin e Bunge, entre outras relacionadas a atividades poluentes, financiaram 12,5% dos R$ 24,1 milhões arrecadados para a campanha da candidata verde.
Marina teve grande parte de sua agenda política pautada pela causa ambiental. Defendeu a criação de uma agência nacional para prevenção de desastres ambientais e o veto às mudanças no Código Florestal que favoreceriam desmatadores, entre outras propostas.
De acordo com sua assessoria, o principal motivo das doações desse tipo de empresa é o modelo vigente de financiamento de campanhas, que obriga os candidatos a arrecadarem em curto prazo. 'Só temos três meses para arrecadar os fundos de campanha. Não dá para pedir atestado de 100% de excelência', explica o assessor Nilson de Oliveira. 'Não foi firmado nenhum tipo compromisso com as empresas financiadoras'.
Segundo ele, os únicos critérios de exclusão se estenderam às empresas de fumo e de armamento. 'As condições não permitem criar muitas outras barreiras.' Ainda de acordo com Oliveira, as doações de pessoas físicas pela internet chegaram a R$ 169,2 mil.
Por: Agencia Estado - AE
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