

Conforme anexo da portaria federal, o cultivo consorciado do milho com a braquiária é utilizado no Estado predominantemente na safrinha (segunda safra), proporcionando formação de palhada - essencial para o sistema de plantio direto. Assim, a braquiária pode ser utilizada como pasto no período de entressafras. No consórcio de duas gramíneas, como é o caso do milho e braquiária, há uma competição por luz e água entre as culturas, o que pode afetar a produtividade do milho.
No consórcio do milho com braquiária, quando bem conduzido, a perda de produtividade do milho normalmente é inferior a 10% em relação ao cultivo solteiro. Para que ocorra um mínimo de competição entre as culturas é fundamental proporcionar condições para que o milho se desenvolva e ocupe o terreno antes de a braquiária se estabelecer plenamente.
Os efeitos da reciclagem de nutrientes, acúmulo de palha na superfície, melhoria da parte física do solo pela ação conjunta dos sistemas radiculares e pela incorporação e acúmulo de matéria orgânica são benéficos para os plantios subsequentes, em especial para os de soja, contribuindo para o aumento de produtividade.
O principal objetivo do zoneamento agrícola é de identificar os municípios aptos e os períodos de semeadura para o cultivo do milho como segunda safra em condições de baixo risco climático. A identificação foi realizada a partir de análises térmicas e hídricas.
Considerou-se apto para o cultivo do milho consorciado com braquiária, o município que apresentou no mínimo 20% de sua área, condições climáticas dentro dos critérios considerados em 80% dos anos avaliados.
As listas com a relação dos municípios sul-mato-grossenses aptos para o cultivo está disponível na página 18 do Diário da União, que pode ser acessado através do endereço www.dou.gov.br. Foto Edemir Rodrigues
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